08 dezembro, 2009

Sopro

hoje acordei, lembrei-me de ti...
lavei a cara e com a água a percorrer-me os olhos, lembro-me de num abraço deliciosamente quente, num abraço sentido, os teus olhos brilharem de encontro aos meus...
lembro-me de nós juntos... foram dias curtos, ainda curtos, mas com aquela doce intensidade do desejo que não se fala...
soprei na tua cara, apeteceu-me beijar-te

Posso-te roubar um bocadinho?
Naquele bocadinho que pode durar uma vida inteira?
O que quero... não vai aparecer aqui escrito

é cruzar os meus olhos com os teus, enquanto me deito a teu lado e te beijo, num beijo tão profundo até nos estremecer, num beijo que de doce é eterno, sei que me reconheço, sei que te pertenço e que me pertences assim...

Não ... não estou a complicar!
Agora...
sussurro ao teu ouvido.... aquele sussurro, que penso mais que o que digo
porque é mais que a boca consegue dizer

06 dezembro, 2009

Sabes...

...num sussurro...

Mar.

...achas que é segredo agora?
Este é um... sim, foi impulsionado por ti
23 de outubro?
foi sim... estavas lá..
eu estava lá
e continuamos os dois... tu não sabias.
eu não sabia.
mas tu sentias... e eu sentia... olhei, não parecia perceber
olhaste, fiquei a entender
Não?! não, fiquei só a entender... fiquei a querer...
num copo de vinho que se bebe junto a uma lareira acesa numa noite fria, em que se manda uma mensagem enquanto se está quase a dormir... um olho aberto, o outro fechado
o frio é só lá fora
o calor está cá dentro

5 dezembro

não deveria estar aqui
lavei a cara.. a água percorreu os meus olhos, e lembro-me de naquele instante, na distância de um abraço, num xi sentido, derramares lágrimas no meu ombro...
Agora...
sussurro ao teu ouvido
é sagrado este gesto num mundo profano
Mais que o que digo, porque é mais que o que a boca consegue dizer
Os olhos brilharam, quando levou as mãos à cabeça, a cabeça baixou num momento de ilusão, levantou num momento de falar com o coração
foi um pensamento quente, com a flor a abrir a cada minuto trespassado de um instante
por breves momentos não existiu mais nada
placidamente, retornamos aqui, acordados para nós, retornados ao fluxo que nos devolve ao mundo
mas.. continuamos nós. porque já somos nós
fizeste rir
e sorriste... e fizeste sorrir ainda mais
há momentos assim
*sealed*with*a*kiss*
5 Dezembro...

03 dezembro, 2009

Apetites

Apetecia-te estar junto a mim.
Porque há dias em que apetece estar assim.
Não é só um apetite.
Eu quero estar junto a ti...
Ficaste longe, foram dias curtos mas vibrantes, com aquela doce intensidade de um desejo, que não se fala...
lembro-me da tua respiração conjunta, enquanto nos beijamos... sinto a tua pele quente nas minhas mãos...
sopro na tua cara
e beijo-te de novo
beijo-te até te sussurrar
, o que num arrepio se transforma nos dois que ficam em um

29 novembro, 2009

Paciência

Nunca fez tanto sentido como agora
Há momentos assim.. há circunstâncias que nos fazem crer que sim
há tempos infinitos que nos fazem pedir ainda mais
deixa marcas
não quer que se acabe
não se quer o que não se tem
apenas o que se anda à procura, como se fosse o santo graal, da vida? de nós? de sermos alguém?
o tempo corre louco
as horas percorrem segundos que teimam em não passar
e-se-nos... tu sabes?
já pensaste se...?
um pouco de paciência?
still here...

23 novembro, 2009

XI


Um xi!
Naquela distância tão curta, que até áquele instante parecia jurássica
Bebi de um trago o teu olhar... Parei nos teus olhos, fiz uma pausa até chegar a ti
E, quase, me afoguei, num abraço em que tanto me encontro como tanto me perco
onde queremos ser mais que aquilo que somos
para um dia sermos mais que o que somos
Foi um xi!

05 novembro, 2009

Doggy style


O meu cão come que nem uma lontra, pior que um abade escocês. Numa das suas investidas a locais proibidos, desemboca naquele focinho doido, uma pílula anti-concepcional das imperatrizes, das gatas, que só têm pelo e não fazem nada da vida, por elas, o PIB, descia que nem queda livre, no Pão de Açúcar.
Agora, anda radiante, feliz da vida, o cabrãozinho, pois, pensa que pode saltar à espinha a quem lhe convier e aparecer no seu faro canideo, livre de herdeiros para martirizar a cabeça.
Mas espera, quando menos esperares, tens uma ninhada para criar, filhos glutões como tu meu safado, meu playboy de 4 patas, vais ter que sustentar famílias e pagar impostos aqui ao dono para os ter lá em casa. E se as contas derem para o torto, ainda vais ter que caçar as galinhas da vizinhança.

02 novembro, 2009

Afogueado

...pela chuva que me inebria a condução, numa calma lunar que transparece nos actos.
fugi da civilização, e comecei a ouvir isto...
e a música, esta, continuou...

21 outubro, 2009

The first

Este blog surge na inevitabilidade do meu ser.
Conheço-me o suficientemente bem para saber o que raio ando aqui a fazer, mas de repente deparo-me com pensamentos, que se tornam o meu refúgio...
Serás tu o meu refúgio...?
Algo me faz crer em ti!
E se nós...?
Bem, eu sei que sim